Semace, Ibama e Sepa planejam estratégias de proteção à fauna silvestre no Ceará

21 de janeiro de 2024 - 08:44 # # # # #

Ascom Semace - Texto e foto

Na última quinta-feira (18), o superintendente da Semace, Carlos Alberto Mendes, recebeu o superintendente do Ibama no Ceará, Deodato Ramalho, para uma reunião na sede da autarquia. A pauta discutida foi o alinhamento estratégico voltado à preservação ambiental para o ano de 2024. Participaram também o secretário executivo de Proteção Animal (Sepa), David Rattacaso, a diretora do Instituto Pró-Silvestre, Karine Montenegro, servidores do Ibama e da Semace, Walber Feijó e Alberto Klefazs, Roberto Cavalcante (Semace) e Ulisses Costa (Semace).

O superintendente da Semace destacou a importância do encontro para alinhar detalhes e fazer o balanço do ano anterior: “Ficamos felizes em realizar essa reunião com o Ibama e demais parceiros, pois assim podemos traçar estratégias e avaliar o que deu certo no ano anterior e o que pode ser melhorado neste”, destacou.

De acordo com Deodato Ramalho, esse é o momento de somar forças para grandes projetos. Ele ainda agradeceu o trabalho dos parceiros em projetos de reabilitação e soltura de animais, como o Instituto Pró-Silvestre (IPS) e o Batalhão de Polícia do Meio Ambiente (BPMA).

O secretário executivo da Sepa, David Rattacaso, acredita que é fundamental fortalecer as parcerias para garantir a proteção do meio ambiente em nosso Estado. “Durante a reunião, ficamos bastante satisfeitos com os dados apresentados e pudemos perceber o crescente desenvolvimento nessa área”.

Balanço

Em 2023, a Semace priorizou ações de proteção à fauna silvestre. No ano passado, foram destinados 1.033 animais para o ambiente natural (soltura), sendo 889 aves (86,06%), 109 répteis (10,55%) e 35 mamíferos (3,38%). Houve 33 ações de soltura, sendo 27 em diversos ecossistemas do Ceará, dependendo da espécie, e 6 ações em outros estados, já que as espécies não são encontradas naturalmente no estado.

O trabalho de proteção à fauna silvestre começa com orientação, divulgação de informações e fiscalização ambiental. Os animais silvestres apreendidos, resgatados ou entregues voluntariamente são submetidos ao processo de reabilitação com a finalidade principal de adaptá-los à vida na natureza, em seu habitat. O objetivo é inibir a caça e o tráfico de animais silvestres por meio da sensibilização e, quando necessário, da repressão.