Mulheres que inspiram mulheres na Ceasa em Maracanaú
8 de março de 2024 - 09:32 #Ceasa #Dia da Mulher
Helena Demes - Ascom Ceasa - Texto
Epitácio Moura - Ceasa - Fotos
Em um mercado bastante competitivo e onde a maioria dos comerciantes é formada por homens, encontrar mulheres que se destacam na Ceasa-CE é um grande diferencial e inspiração para outras mulheres que ainda não descobriram seu potencial
Por isso, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, escolhemos três gerações de mulheres de uma mesma família para homenagear todas as mulheres que trabalham na Ceasa-CE, nos mais diversos setores. Mulheres que com muita garra e determinação, transformam suas vidas através do trabalho.
E a história destas três mulheres que escolhemos é assim: inspiradora, emocionante e cheia de sucesso. Mas, para chegar aonde chegaram, tiveram que enfrentar desafios e muitos percalços. Estamos falando de Doracila Aparecida Alves da Costa, Maria Solange da Costa e Maria Fernanda da Costa. Mãe, filha e neta. Mulheres guerreiras que, juntas, transformam a Comercial Salinas em um case de sucesso na Ceasa-CE.
Doracila, Maria Solange e Maria Fernanda da Costa
Naturais de Vargem Grande do Sul, interior de São Paulo, tudo começou em 1996 quando o marido da Solange, à época, veio para o Ceará e abriu um comércio na Ceasa em Maracanaú. “Meu pai tinha uma distribuidora na Ceagesp, então já tínhamos noção de como era o serviço. Assim, o meu marido na época resolveu vir pra cá e gostou. Com 15 dias eu vim com minha mãe, para ajudá-lo”, explica.
Mas, após cerca de 4 anos, o marido decide voltar para São Paulo e Solange volta com ele. Porém, dona Doracila opta por ficar no Ceará e tocar o negócio sozinha, o que durou uns 5 anos, até Solange voltar de São Paulo com os três filhos (Paulo César, João Vítor e Maria Fernanda) e começar a ajudá-la na empresa. “Eu separei do marido e resolvi vir morar com minha mãe em Fortaleza e começamos a tocar a empresa juntas,” explica Solange. Na época, a filha mais nova dela, Maria Fernanda, estava com 6 meses.
Maria Solange da Costa
Dona Doracila conta que no começo foi muito difícil e que enfrentou muitos desafios. Um deles é que ela morava na Praia do Futuro e não dirigia, pois tinha batido o carro estava receosa de voltar a dirigir. A solução foi encontrar um motorista para conduzi-la à Ceasa e levar de volta pra casa. “Saía de casa à meia noite e ia pra Ceasa trabalhar. Dormia umas 5h por dia, mas não me cansava. Depois, fui para uma autoescola e perdi o medo de dirigir,” explica dona Doracila. Ela conta que só parou de trabalhar em 2020, por conta da pandemia, mas até hoje acompanha tudo de pertinho.
Doracila Aparecida Alves da Costa
Solange explica que no começo elas ficaram um pouco apreensivas, pois tinham que lidar com um ambiente predominantemente masculino. “A gente tinha que ter uma autoridade, se impor mesmo. Mas, graças a Deus sempre fomos muito respeitadas e conseguimos atingir nossos objetivos. Batalhamos muito e hoje tenho orgulho em ver os meus três filhos trabalhando com a gente. Ver que as coisas deram certo, que já estamos na terceira geração e a empresa só cresce. Isso é muito gratificante,” destaca.
“Além de ver o nosso progresso, também acompanhamos a evolução da Ceasa ao longo desses 25 anos que estamos aqui. Tivemos muitas conquistas em todo esse tempo de Ceasa e podemos dizer que a Ceasa também está melhorando a cada dia que passa,” esclarece Solange.
Maria Fernanda da Costa
Para Maria Fernanda, é um grande orgulho trabalhar com sua mãe. “Vim trabalhar com ela quando minha avó parou de trabalhar por conta da pandemia. Ela precisava de alguém no financeiro, me chamou e eu vim. Elas sempre tocaram a empresa pensando na gente. Tenho muito orgulho da minha mãe e minha avó e espero poder seguir o legado delas. Eu lembro que quando era pequena adorava vir para a Ceasa com minha mãe, quando não tinha aula, pra vê-la trabalhar e ajudar, mesmo ainda pequena, “ diz ela.
E para aqueles que indagam qual o segredo do sucesso da matriarca e fundadora da empresa, ela dá um recado: “abram e fechem o seu comércio todos os dias, pois o que engorda o gado é o olho do dono.
Ӄ isso mesmo, dona Doracila!