Arena Castelão é aprovada por cadeirante que faz raio-x da acessibilidade nos estádios
4 de maio de 2024 - 09:54 #Acessibilidade nos estádios #Arena Castelão #Cadeirante
Ascom Sesporte - Texto e Fotos
No jogo entre Fortaleza x Bragantino, realizado no último dia 28 de abril, pela Série A do Campeonato Brasileiro, a Arena Castelão recebeu o torcedor cadeirante Cláudio Bazoli, que fez um raio-x da acessibilidade no estádio juntamente com a sua esposa, Carla Bazoli. Só em 2024, o casal já visitou 20 estádios.
O cadeirante constatou a acessibilidade da Arena Castelão na arquibancada inferior em todo o anel, setor Premium e camarote. “Ponto favorável para lanchonetes, banheiros, entrada/saída bem próximos do espaço acessível. Notamos a presença de catraca larga na entrada e também gostamos de ver que a Arena também pensou no público obeso, pois no setor Premium tinha bancos largos para este público. Diversos bancos de acompanhantes em toda área acessível”, declarou Bazoli.
“É um prazer receber o feedback de cadeirantes que estão pela primeira vez visitando nosso equipamento e deixando sua aprovação no quesito inclusão em nosso estádio”, disse o secretário do Esporte, Rogério Pinheiro.
Neste jogo o cadeirante acompanhou a partida no setor Premium, que contou com a apresentação no pré-jogo e intervalo da dupla Bruno Gomes e David Valente, e mais dois integrantes que levam a bandeira Cadeirantes de Aço.
Na percepção do cadeirante o que não foi positivo foi que alguns torcedores ficavam em pé para assistir a partida e acabava tapando a visão do setor dos cadeirantes, para ele é necessário mais empatia do público.
A Arena Castelão conta com acessibilidade nos setores: arquibancadas inferiores Sul, Premium, Especial, 32 vagas de deficientes no estacionamento interno, Camarotes e Bossa Nova e o equipamento conta com cinco elevadores, rampas de acessibilidade, piso tátil, bilheterias e bares que seguem o tamanho acordado com as normas de acessibilidade. O setor da arquibancada superior tem acessibilidade para idosos, grávidas e cegos. Nesse setor, o cadeirante tem acesso aos bares e à circulação.