Com emoção e sentimento de missão cumprida, equipe da Ciopaer desembarca e conclui missão humanitária no RS

16 de junho de 2024 - 11:46 # # #

Ascom SSPDS - Texto e fotos

A terceira e última equipe de profissionais da Ciopaer a participar dos trabalhos no Rio Grande do Sul desembarcou no Ceará com recepção de familiares e amigos

Emoção no reencontro e o sentimento de missão cumprida. Após a atuação bem-sucedida nas ações humanitárias no Rio Grande do Sul, a terceira equipe da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) retornou, nesta sexta-feira (14), ao estado do Ceará. Os profissionais viajaram de volta a bordo da Fênix 03, aeronave da Ciopaer que havia sido destacada para os trabalhos na região, e foram recebidos por familiares e amigos na sede da Coordenadoria.

A chegada da equipe foi marcada pela emoção com o sentimento de dever cumprido e uma recepção feita por familiares e amigos dos profissionais. Nas últimas semanas, as três equipes da Ciopaer se dividiram e ofereceram um apoio importante na região do Sul que sofreu os impactos das enchentes que tiveram início entre o fim de abril e o começo de maio.

O tenente coronel BM Emerson, piloto da Ciopaer que fez parte da terceira equipe, comentou sobre como foi participar dos trabalhos no Rio Grande do Sul. “É do ser humano ajudar. Você vê quando você tem filhos em creches, que uma criança cai, a outra vem para ajudar, porque é natural, é do ser humano. E nós fomos treinados, além de levar essa humildade em ajudar, fomos treinados para auxiliar os outros. Nessa oportunidade, a missão já foi cumprida. Nenhuma matéria no jornal, nenhuma história contada pode traduzir. Que Deus abençoe a todos”, afirmou o piloto.

Já o sargento PM Idelvan descreveu que foi uma honra representar a Ciopaer atuando na missão, apesar das dificuldades. “Primeiramente, a gente se sentiu muito honrado em representar a Ciopaer e o Ceará nessa missão. Estivemos representando o Norte-Nordeste lá e foi muito difícil, eu nunca tinha visto uma cena de destruição como aquela. A gente foi para essa missão humanitária e se dispôs a estar lá de forma integral, apesar da saudade da família, das duas filhas, uma de 8 anos e a outra de 8 meses. Sentimos muita saudade, mas a missão é nobre e a missão tem que ser cumprida”, comemorou o profissional.

Durante o desembarque da aeronave, o sargento foi recebido pela esposa, cabo PM Larissa, que também integra a Ciopaer/SSPDS. Junto a ela, uma das filhas do casal, Laís Ivina (8), também aguardava ansiosamente a chegada do sargento, que foi recebido com muita emoção em um abraço de conforto e orgulho após a missão bem sucedida.

A cabo Larissa descreveu a emoção e os desafios durante o período de 12 dias sem o esposo. “Ficar sem a presença dele durante esses dias foi muito difícil, porque temos duas filhas. Então, com as demandas de casa, ele fez bastante falta, foi difícil levar o barco sozinha, mas sabíamos que era por uma causa maior. Eu conversei muito com as crianças, principalmente com a Laís, que é a maior e que chorava às noites por saudade. Uma saudade “confortável”, vamos dizer, porque sabíamos que ele estava ali dando o melhor para as pessoas que estavam precisando. Ela vê o pai como um herói e falava na escola sobre o pai ter ido para o RS para ajudar. Foi muito especial receber ele de volta, principalmente bem, depois de realizar bons atos. O que fica é orgulho, por ele ter ajudado e ter nos representado. Fez muita falta, mas ajudou bastante, então isso confortou o nosso coração”, comentou.

Missão no Rio Grande do Sul

A primeira equipe da Ciopaer partiu do Ceará, a bordo da aeronave Fênix-03, que tem capacidade de transportar até seis tripulantes. Após o embarque da equipe no dia 7 de maio, outras duas equipes da coordenadoria partiram para atuar nas ações de apoio à população gaúcha.

Durante a missão, as equipes da Coordenadoria atuaram em ações como o transporte e entrega de mantimentos. Em um dos trabalhos, uma equipe realizou o transporte múltiplo de órgãos para a realização de transplantes no Estado.

A primeira equipe foi composta pelo tenente coronel PM Ribamar, major PM Renan Luna, subtenente PM Eduardo, sargento PM Carlos e sargento BM Marlon; já a segunda equipe da Ciopaer foi composta pelo tenente coronel PM Marcel, major PM Elton, subtenente BM Costa, sargento PM Bezerra e pelo cabo PM Mota. Por fim, a terceira e última equipe, foi composta pelo tenente coronel BM Emerson, capitão PM Rocha, subtenente PM Júnior, subtenente PM Sampaio e pelo sargento PM Idelvan.