Açude Orós volta a sangrar após 14 anos

28 de abril de 2025 - 09:38 # # #

Ascom Cogerh - texto e foto

O Açude Orós, o segundo maior reservatório do Ceará, voltou a sangrar neste sábado (27) após 14 anos. O transbordamento marca um momento histórico para a região do Jaguaribe e para todo o estado, reforçando a segurança hídrica e renovando a esperança de milhares de cearenses.

Construído em 1961, o Orós tem capacidade para cerca de 2 bilhões de metros cúbicos de água. A sangria beneficia diretamente aproximadamente 70 mil pessoas e reforça a vazão do rio Jaguaribe.

Além disso, o açude desempenha um papel estratégico no abastecimento de três importantes hidrossistemas: Orós–Feiticeiro, Orós–Lima Campos e Orós–Jaguaribe, essenciais para o fornecimento de água para consumo humano, irrigação e atividades econômicas em diferentes municípios cearenses.

O diretor de Operações da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Tércio Tavares, comentou sobre o monitoramento dos açudes.
“A Cogerh realiza a operação do reservatório e faz o monitoramento qualiquantitativo das águas, não apenas no Alto Jaguaribe, mas em todo o estado do Ceará”, afirmou.

A recarga no reservatório se deu após sucessivos anos de boas chuvas ocorridas nas bacias hidrográficas do Alto Jaguaribe e do Salgado, no sul do Ceará, explicou.

Neste ano de 2025, 11 açudes localizados nessas duas bacias hidrográficas atingiram sangria — sendo sete no Alto Jaguaribe e quatro no Salgado.

As águas que caem dentro do açude Orós são dos Rios e Riachos presentes dentro da bacia do Alto Jaguaribe.