Mais de 59 mil crianças cearenses saíram da extrema pobreza nos últimos 2 anos

2 de junho de 2025 - 09:27 # # #

Isabella Campos - Ascom Casa Civil - Texto
Arquivo Governo do Ceará - Foto

Na luta diária para garantir um melhor futuro para as crianças cearenses, por meio de políticas públicas para a primeira infância, o Ceará tem alcançado resultados positivos. De acordo com estudos do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), nos últimos dois anos mais de 59 mil crianças deixaram a extrema pobreza. O número é o menor desde o início da série histórica, em 2012.

O governador Elmano de Freitas comemorou o feito, que se soma aos mais de 624 mil cearenses superam a pobreza e a extrema pobreza em 2024. “Esse resultado mostra que estamos no caminho certo com políticas sociais, como o Ceará Sem Fome, que garante comida na mesa para quem mais precisa, e o Cartão Mais Infância, que já apoia mais de 150 mil famílias com crianças em situação de vulnerabilidade”, pontuou o governador.

Em números absolutos são 59.178 crianças fora da linha da extrema pobreza no Ceará. A taxa de extrema pobreza infantil, somada na faixa etária de criança entre 0 e 6 anos, caiu para 10,6% em 2024. Sendo o menor patamar, desde 2012, quando foi iniciada a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma redução de 4,9 pontos em relação ao ano de 2023 (15,5%).

O chefe do Executivo cearense ainda enfatizou que a luta para melhorar a vida dos cearenses, em especial das crianças, apesar dos bons resultados, não para. “Seguiremos trabalhando pra garantir mais dignidade e melhores condições de vida para o nosso povo”, ressaltou Elmano de Freitas.

A vice-governadora do Ceará e secretária da Proteção Social, responsável por gerir políticas públicas direcionadas à primeira infância no Estado, pontuou o trabalho que tem sido feito pelo Governo do Ceará.

“O Governo do Ceará tem trabalhado em muitas frentes para combater a pobreza. Somamos à transferência de renda e distribuição de alimentos dos programas Ceará Sem Fome e Mais Infância, o fortalecimento de vínculos familiares com os programas de parentalidade e a construção de lugares de socialização, como as brinquedopraças”, explicou Jade Romero.

Ciente de que a primeira infância precisa ser trabalhada em diversas frentes, a vice-governadora complementou. “Também investimos em espaços seguros para que as crianças aprendam e as mães possam buscar o mercado de trabalho, com os Centros de Educação Infantil. Estamos colocando a temática da primeira infância em discussão em todos os 184 municípios e somando esforços para essa transformação social”, afirmou.

Políticas públicas para a população vulnerável

Segundo estudos do Ipece, em um cenário simulado, sem os programas sociais, a taxa de extrema pobreza infantil em 2024 seria de 34,2%, e não de 10,6%, sendo assim 23,6 pontos percentuais a mais que a atual realidade.

“Esse resultado traduz o esforço do estado do Ceará, e, em especial do governador Elmano de Freitas, em cuidar do futuro”, afirmou o diretor geral do Ipece, Alfredo Pessoa.

Cartão Mais Infância

No Ceará, as políticas públicas e programas sociais tem ganhado força e ajudado a população. Consolidado como política pública no Estado em 2021, o Cartão Mais Infância chega a 150 mil famílias mensalmente. Apenas em 2025 já foram investidos R$ 75 milhões para atender às famílias com crianças entre 0 e 5 anos e 11 meses inscritas no benefício.

Outra ação do governo estadual que tem impactado diariamente na vida de cearenses em situação de vulnerabilidade, é o Ceará Sem Fome. O cartão do programa atende cerca de 50 mil famílias mensalmente, com um valor de R$ 300 para compra da alimentação. Além disso, o programa conta com mais de 1.300 cozinhas, que somam mais de 125 mil refeições diárias a quem mais precisa.