Especial 5 anos da Polícia Penal do Ceará – Grupos Táticos: a elite operacional
29 de julho de 2025 - 16:08 #Grupos Táticos #operacional #Polícia Penal
Natasha Ribeiro - Ascom SAP - Texto
Pablo Pedraza - SAP - Foto
O Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) e o Grupo de Operações Regionais (GORE) são os dois grupamentos táticos da Polícia Penal do Ceará. O GAP atua dentro das unidades prisionais, sendo responsável pela prevenção e contenção de tentativas de motins, revistas e intervenções em situações de crise. Já o GORE, formado por policiais penais lotados no interior do estado, executa ações externas como escoltas, recapturas de foragidos e apoio a operações integradas com outras forças de segurança.
Neste especial, vamos detalhar o funcionamento do GAP e do GORE, conhecendo de perto cada núcleo que compõe esses grupamentos e o papel fundamental que desempenham na manutenção da segurança e da ordem no sistema penitenciário cearense.
GAP – Grupo de Ações Penitenciárias: pioneirismo, técnica e compromisso com a ordem
Fundado em 2008, o Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) é a principal tropa operacional da Polícia Penal do Ceará, referência em atuação tática, prevenção de crises e manutenção da ordem nas unidades prisionais da Região Metropolitana de Fortaleza. Com origem marcada pelo improviso, coragem e iniciativa de apenas seis agentes penitenciários, o GAP se profissionalizou e se consolidou como uma das estruturas mais estratégicas da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), sendo hoje símbolo de técnica, disciplina e lealdade institucional.
No início dos anos 2000, as unidades prisionais cearenses dependiam integralmente da Polícia Militar para ações que envolviam uso de força ou armamento. Até mesmo a simples retirada de um interno da cela ou a condução de escoltas exigia apoio externo, pois os agentes penitenciários atuavam apenas com algemas, sem armamento, equipamentos adequados, treinamentos específicos ou uniformes próprios.
Foi nesse contexto que, em 2008, seis servidores — Adriano Citó, Antonio Carlos Tadeo, Carlos Alexandre, Edmar de Oliveira, Fernando Albano e José Iran do Nascimento — decidiram mudar a atuação operacional do sistema penitenciário. Com acesso restrito a seis espingardas calibre 12, ainda sob custódia da PM, passaram a se capacitar por conta própria e fundaram a Unidade de Apoio Penitenciário (UAP), que mais tarde se tornaria o Grupo de Apoio Penitenciário (GAP).
Carlos Alexandre relembra que, antes da criação da UAP, os agentes trabalhavam “de roupa comum, tênis, calça jeans, camisa simples, jaqueta — sem nenhum armamento”. A partir de 2008, com a UAP, eles passaram a usar fardamento padronizado — calça preta, cinto de guarnição — e armamento, mesmo que particular, já que a secretaria ainda não fornecia armas oficiais.
Adriano Citó, que ingressou no sistema penitenciário em 1998, com apenas 20 anos, também estava entre os fundadores. “Eu não sabia de nada, praticamente não entendia o que era o sistema. Fui aprendendo ali, graças a Deus, tive o prazer de conhecer bons profissionais. Aprendi muita coisa. Uma delas é dar o seu melhor. Mesmo que você dê o seu melhor, o trabalho em equipe exige que todo mundo esteja em sintonia”, relembra.
No início, a iniciativa do grupo enfrentou resistência até mesmo de colegas, que não acreditavam na viabilidade de agentes penitenciários armados e táticos. “Alguns colegas chegaram a nos tratar com desdém, talvez por não entenderem nossa proposta. E o público externo também questionava: quem são esses caras de preto com essas armas?”, conta Citó. “Mas onde teve vaia, depois veio o aplauso”.
Com dedicação e sucesso em missões como escoltas, contenções e rondas, o grupo passou a ganhar respeito e reconhecimento gradual. Essa valorização cresceu a ponto de as pessoas começarem a ver os agentes penitenciários como policiais de fato, capazes de portar armas e desempenhar funções policiais.
Entre os episódios marcantes do início, Citó destaca uma missão no IPPOO II, quando a equipe conseguiu evitar o alastramento de um motim. “Uma das grandes vantagens do GAP era essa: a resposta rápida, que impedia a expansão de crises. Fomos aplaudidos pelos colegas do IPPOO II, e aquilo nos marcou muito”.
Apesar do avanço prático, o reconhecimento institucional só chegou por volta de 2012, durante a gestão da secretária Mariana Lobo. Em reunião decisiva com Alexandre e Adriano Citó, então diretores do GAP, foi revelado que todo o treinamento, fardamento e armamento eram custeados pelos próprios integrantes. Mariana se surpreendeu ao saber que o GAP realizava operações complexas sem armamento oficial.
Havia ainda resistência interna, especialmente no setor jurídico, que afirmava que “penitenciário não deveria portar arma, não é polícia”. Mesmo assim, o apoio da Secretária foi decisivo. “Ela reconheceu o problema, convocou as pessoas responsáveis e disse: ‘Eu quero que comprem as armas para esse projeto dos meninos aqui’”, lembra Alexandre.
Assim, em 2012, a Secretaria adquiriu oficialmente o primeiro armamento para o GAP — fuzis, pistolas, calibre 12, granadas e agentes químicos —, além de oficializar a unidade no organograma da Secretaria de Justiça, um marco essencial para a categoria. Com essas conquistas, o GAP não só obteve equipamentos e reconhecimento formal, mas também passou a desenvolver uma doutrina própria e a investir em treinamentos especializados, pavimentando o caminho para a transformação definitiva da Polícia Penal no Ceará.
Mariana Lobo lembra que a escolha teve como base critérios técnicos e valores institucionais. Segundo ela, a confiança na dedicação dos servidores foi determinante. “Acreditamos neles porque enxergamos no GAP um grupo de servidores públicos determinados, ávidos por mais capacitações para crescer e dedicados a, primeiramente, proteger vidas — dentro e fora dos muros. Reconhecer o GAP não foi um ato político; foi um ato de justiça, de aposta no serviço dos (então) agentes prisionais e também de visão de futuro.”
Ao relembrar os primeiros integrantes, a ex-secretária se emociona ao falar da lealdade e do comprometimento que marcaram aquela fase pioneira. “É motivo de muito orgulho e profunda gratidão, porque os primeiros líderes do Grupo, Alexandre (Leite) e Adriano (Citó), e os demais integrantes foram muito leais e muito justos com a minha gestão. Eles chegaram junto. A gente trabalhava muito para fazer funcionar o sistema com políticas voltadas para o ser humano, para as famílias dos internos, para os direitos humanos e para a ressocialização. Fizemos inúmeros projetos dentro do sistema e parte deles, como a Cispe, vemos prosperar até hoje.”
Encerrando sua lembrança, Mariana destaca a relevância institucional que o GAP conquistou e como essa decisão foi transformadora para a Polícia Penal cearense. “Ver o GAP hoje, com sua atuação técnica, respeito institucional e reconhecimento em todo o país, mostra que aquela decisão foi importante. O GAP também ajudou a consolidar uma nova identidade para a Polícia Penal do Ceará: mais preparada, valorizada e protagonista na segurança pública.”
Essa valorização, iniciada na gestão de Mariana Lobo, ganhou ainda mais força a partir de 2019, com a chegada do secretário Mauro Albuquerque, que marcou um divisor de águas na história do GAP e de toda a Polícia Penal do Ceará. Com uma gestão pautada na valorização da disciplina, na eficiência operacional e no investimento constante em estrutura, Mauro trouxe uma nova visão para o sistema penitenciário cearense. Sob sua liderança, o GAP passou a contar com treinamentos regulares e padronizados, armamento de ponta, equipamentos modernos, viaturas táticas e uma doutrina institucional mais robusta. A tropa ganhou fôlego, reconhecimento e, principalmente, respaldo para atuar com ainda mais profissionalismo e segurança. Ao transformar o modelo de gestão penitenciária, Mauro fortaleceu o papel do GAP como força estratégica da SAP e elevou o padrão da atuação tática, consolidando a Polícia Penal como protagonista no cenário da segurança pública nacional.
Hoje com um efetivo de cerca de 120 policiais penais, o GAP é responsável por atuar em situações de prevenção e resposta rápida, tanto dentro das unidades quanto em apoio a ações externas. Suas atribuições vão desde vistorias de rotina, intervenções táticas, rondas preventivas e contenção de crises, até escoltas de alto risco, segurança de dignitários e atuação em eventos institucionais da SAP. Além disso, o grupamento tem responsabilidade direta pela guarda armada nas guaritas da Unidade Prisional de Segurança Máxima.
A doutrina atual do GAP prioriza a prevenção de crises. Antes reativo, o grupo passou a trabalhar de forma proativa desde a chegada do secretário Mauro Albuquerque, evitando motins e fugas com presença constante, inteligência e ações estratégicas de fiscalização.
Com a reestruturação promovida pela atual gestão da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), o Grupo de Ações Penitenciárias (GAP) foi elevado à condição de coordenadoria, passando a operar por meio de núcleos especializados que permitem uma atuação segmentada e mais eficiente em diversas frentes.
O Núcleo de Armamento (NUARM) é responsável pelo controle e distribuição de todo o armamento, coletes e equipamentos de proteção utilizados em todo o sistema penitenciário, garantindo que as unidades estejam devidamente equipadas para suas funções. O Núcleo de Escolta (NUESC) realiza todas as escoltas de presos, incluindo aqueles de alta periculosidade, assegurando o transporte seguro e disciplinado desses internos. Já o Núcleo de Vigilância (NUVIG) administra o controle de acessos e a segurança dos três principais complexos penitenciários, monitorando entradas, saídas e o entorno das unidades prisionais. O Núcleo de Operações com Cães (NOC) atua com cães treinados para faro, guarda e proteção, realizando operações diárias de patrulhamento, vistorias e apoio preventivo, além de desenvolver ações sociais e educativas nas comunidades. O Núcleo de Operações e Treinamentos Táticos (NOTT) coordena cursos e capacitações do GAP, incluindo o renomado CAAT, além de treinamentos especializados como atendimento pré-hospitalar tático, condução de cães e patrulhamento tático, mantendo o efetivo sempre preparado para os desafios do sistema prisional. Por fim, o Núcleo de Expediente (NUEXP) cuida da administração interna, manutenção da base e da logística necessária para o pleno funcionamento do grupamento, garantindo que toda a estrutura operacional esteja organizada e disponível para o cumprimento de suas missões.
A formação contínua é um dos pilares do GAP. Para ingressar no grupo, o policial penal precisa ser aprovado no Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC), além de manter índices rigorosos em avaliações físicas e testes táticos como o TAF e o TAT. Os instrutores do GAP são responsáveis por ministrar diversos cursos em parceria com a Escola de Gestão Penitenciária e Ressocialização (EGPR) e outras forças de segurança.
Desde a criação da Força de Intervenção Penitenciária Integrada (FIP), idealizada pelo secretário Mauro em 2016, o GAP passou a participar de operações interestaduais em apoio a crises nos sistemas penitenciários do Amazonas, Pará, Pernambuco e Rio Grande do Norte — consolidando-se como referência nacional em atuação tática penitenciária.
Para o coordenador do GAP, o policial penal Costa, o grupo representa muito mais do que uma tropa tática. “O GAP é a referência máxima da Polícia Penal no Ceará. Nossa missão vai muito além da força; estamos aqui para apoiar o policial penal em qualquer situação, seja dentro da unidade prisional ou fora dela, sempre com o compromisso de manter a ordem, a disciplina e garantir a segurança de todos”, explica ele. Costa enfatiza que o papel do GAP é fundamental para o sistema prisional funcionar de maneira harmoniosa e segura. “Não somos apenas um grupo de intervenção. Somos o braço que dá respaldo ao policial penal em suas tarefas diárias, aquele apoio técnico e estratégico que faz a diferença nos momentos mais críticos. É uma responsabilidade enorme, mas também um privilégio servir à nossa tropa e ao sistema como um todo.”
Ele também deixa uma mensagem inspiradora para os novos policiais que ingressam no sistema e para aqueles que sonham em integrar o GAP. “Para quem chega agora, é essencial entender qual é o seu papel dentro da instituição. O policial penal que sabe disso e assume sua função com seriedade certamente terá sucesso e fará a diferença. E para quem deseja ser gapiano, digo que aqui é mais do que treinamento e técnica; é dedicação, vocação e amor pela causa. Tenho muito orgulho de cada homem e mulher que compõem essa tropa, que dedica sua vida à segurança do sistema prisional, enfrentando desafios diários com coragem e profissionalismo.”
GORE – Grupo de Operações Regionais: força tática e presença estratégica no interior do Ceará
Criado em outubro de 2016, o Grupo de Operações Regionais (GORE) surgiu para ampliar a presença operacional da Polícia Penal do Ceará além da capital, fortalecendo a segurança e o controle no interior do estado, especialmente nas regiões Norte e Cariri. Desde o início, o grupamento tem atuado em áreas onde a complexidade das demandas exige apoio tático especializado, contribuindo para garantir a ordem e a segurança das unidades prisionais e da comunidade local.
A trajetória do GORE começou com poucos recursos: armamento limitado, viaturas improvisadas e missões de alta complexidade. Mas a vontade de fazer a diferença, aliada à experiência de policiais penais formados no Curso de Técnicas e Procedimentos Prisionais (CTPP), moldou o grupo com base na disciplina, resiliência e técnica.
A construção do grupamento contou com a articulação de policiais comprometidos como o policial penal Levy, figura central no processo de implementação da unidade no Cariri. Com uma longa trajetória no sistema penitenciário e formação sólida em diversas áreas operacionais, Levy percebeu a urgência de uma força regional preparada para responder às demandas crescentes de segurança.
“Quando cheguei ao Cariri, percebi o quanto era urgente a criação de uma equipe preparada para dar suporte às cadeias da região. As unidades eram muitas e dispersas, e não havia um grupamento tático presente. O GAP estava distante, e qualquer emergência exigia uma resposta imediata que muitas vezes não podia esperar”, relembra.
Após conduzir o Curso de Técnicas e Procedimentos Prisionais (CTPP) na região e identificar agentes com perfil operacional, Levy iniciou a formação do grupamento reunindo policiais de diferentes plantões, promovendo treinamentos e nivelamentos técnicos. “Começamos a atuar com escoltas, vistorias e todo tipo de apoio operacional. Chegávamos a vistoriar até seis cadeias em um único dia”, conta. Ele também foi o responsável por propor o nome GORE – Grupo de Operações Regionais –, além de sugerir a divisão por regiões e o fardamento na cor coyote, hoje símbolo marcante do grupamento.
O brasão do GORE, inclusive, também nasceu dessa iniciativa. “Desenhei o esboço e, junto com o colega Jean Batista, desenvolvemos o símbolo que hoje representa a força, a técnica e a união do grupo”, destaca Levy.
Com o tempo, o GORE passou a contar com viaturas próprias, armamento adequado, equipamentos de proteção e capacitações contínuas, tornando-se referência regional em operações táticas, escoltas de alto risco, fiscalização de monitorados e intervenções em motins e rebeliões.
Hoje, com 31 policiais penais, o GORE desempenha um papel essencial no sistema prisional cearense. Entre suas missões estão a prevenção e contenção de distúrbios, o reforço às unidades que demandam apoio operacional, a realização de escoltas interestaduais de presos de alta periculosidade, o cumprimento de mandados de prisão e a recaptura de foragidos. Além disso, o grupamento atua na fiscalização de monitorados eletronicamente por tornozeleiras, em parceria com o setor de inteligência da SAP e o Poder Judiciário.
As operações são planejadas com rigor técnico, baseando-se em informações estratégicas e briefings operacionais. O equilíbrio entre prevenção e resposta imediata é alcançado por meio de rondas regulares, revistas, apoio direto às unidades e intervenções pontuais, com base em inteligência e monitoramento.
Um dos momentos mais emblemáticos da trajetória do GORE foi a grande intervenção na Unidade Prisional do Cariri, em dezembro de 2018. Na ocasião, o grupamento atuou para restaurar a ordem antes da chegada do então novo secretário Mauro Albuquerque, simbolizando uma nova era para o sistema penitenciário cearense.
A partir de 2019, com a posse do secretário Mauro Albuquerque, o GORE passou a vivenciar um novo ciclo de crescimento e estruturação. Assim como fez com o GAP, Mauro enxergou o potencial estratégico do grupamento regional e investiu na sua consolidação como força tática de referência no interior do estado. Sob sua gestão, o GORE passou a contar com melhores condições de trabalho, viaturas padronizadas, armamento moderno e treinamentos contínuos, além de ser oficialmente reconhecido no organograma da Secretaria. O respaldo institucional dado por Mauro foi essencial para transformar o grupo em uma unidade preparada para atuar com inteligência, técnica e rapidez em todo o território cearense, garantindo que a presença operacional da Polícia Penal se fortalecesse também fora da capital. O secretário também incentivou a formação de lideranças regionais, a ampliação dos núcleos e a integração com outras forças de segurança, assegurando que o GORE tivesse um papel permanente na política de segurança penitenciária do estado.
Para integrar o GORE, o policial penal deve possuir o Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC), além de aptidão física, equilíbrio emocional e comprometimento absoluto com o trabalho operacional. Muitos dos integrantes também atuam como instrutores nos cursos da SAP, reforçando a qualificação interna da corporação.
A capacitação é um dos pilares do grupamento. Os agentes realizam treinamentos regulares em armamento, progressão em ambiente prisional, defesa pessoal, APH tático, gerenciamento de crises e escolta de presos. Também participam de cursos oferecidos por outras forças de segurança como Polícia Militar, Bombeiros, Pefoce e Polícia Civil.
Desde sua criação, o impacto do GORE é visível: redução de motins, maior disciplina entre os internos e segurança reforçada nas unidades prisionais do interior. A inclusão do grupamento no organograma oficial da SAP e o apoio da comunidade caririense são provas do reconhecimento alcançado.
O supervisor do GORE 1 – Cariri, policial penal Eduardo Leite, expressa com orgulho e emoção o sentimento de fazer parte de um grupamento que se tornou referência em atuação tática e segurança penitenciária no Ceará. Segundo ele, “integrar o GORE vai muito além de um cargo ou função — é um compromisso diário com a vida, a ordem e a segurança da sociedade.”
Leite lembra que o grupo enfrentou inúmeros desafios desde os primeiros dias, quando os recursos eram limitados e as adversidades, grandes. “Foi essa superação que fortaleceu o grupo, moldando uma equipe unida, técnica e altamente dedicada.”
Hoje, o GORE é uma força respeitada, capaz de atuar em situações de alto risco com preparo e eficiência. “Cada missão cumprida reforça nosso propósito maior: proteger vidas, garantir disciplina e contribuir para um sistema prisional mais seguro e humano.”
O policial penal destaca a importância do apoio do Secretário Mauro Albuquerque, que acreditou no potencial da equipe e proporcionou a estrutura necessária para o crescimento do grupamento. “A cada ação, sentimos o reconhecimento da sociedade e o respeito dos nossos pares, o que nos motiva a continuar evoluindo.”
Para Eduardo Leite, “fazer parte do GORE é, acima de tudo, servir com coragem, determinação e responsabilidade, honrando a confiança do Estado e da população cearense”.