Cagece conclui 3ª Emissão de debêntures e capta R$ 400 milhões

11 de agosto de 2025 - 15:02 # #

Ascom Cagece - Texto

A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) concluiu na última sexta-feira (8) a sua terceira emissão de debêntures. A operação, coordenada pelo banco Itaú, captou um total de R$ 400 milhões. O montante foi dividido em duas séries: R$ 300 milhões com prazo de sete anos e R$ 100 milhões com prazo de dez anos.

Os recursos captados têm como principal objetivo o alongamento do perfil da dívida da Cagece, o que reduz a pressão de pagamentos de curto e médio prazo. A operação também melhora a estrutura de capital da empresa e libera recursos para novos investimentos, fortalecendo a posição financeira da companhia.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Dario Perini, destacou que a emissão de debêntures reforça a posição da Cagece como um “player de credibilidade junto ao mercado de capitais, atraindo o interesse de investidores que acreditam na sua governança, capacidade de entrega e potencial de crescimento dos resultados financeiros”.

O assessor de Relações com Investidores, Álvaro de Paula, reforçou que a operação foi um marco importante. “Essa operação foi totalmente direcionada para o alongamento do perfil da dívida da Cagece, o que contribuiu significativamente para a melhoria da nossa liquidez e estrutura de capital. Vale destacar ainda que essa foi a nossa quarta operação no mercado de capitais, sendo a terceira na modalidade de debêntures, consolidando nosso posicionamento como um emissor frequente nesse mercado”, informou.

A gerente de Captação de Recursos, Aurineide Lemos, ressaltou que a emissão foi feita em tempo recorde. “Essa operação não exige garantia e implica na consolidação da Cagece no mercado, como uma empresa sólida no mercado de capitais”, reforçou.

O que são debêntures?

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas que precisam captar recursos para financiar investimentos, alongar dívidas ou reforçar o caixa. A emissão é um processo ágil, que requer a coordenação de um agente financeiro e segue as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O título é negociado no mercado de capitais e pode ser adquirido por investidores nacionais e internacionais.