Encontro debaterá estratégias e projeção de crescimento para setor de mineração do Ceará
25 de agosto de 2025 - 14:57 #crescimento #mineração #SDE
Ascom SDE - texto e foto
O setor de mineração do Ceará se prepara para um ano de crescimento significativo e sediará um encontro para discutir o futuro. De acordo com o Sindicato do Mármore e Granito do Ceará (Simagran), a expectativa é que as exportações atinjam a marca de US$ 100 milhões em 2025, impulsionadas principalmente por minerais como mármore, granito e quartzito, que representam cerca de 70% das vendas ao exterior.
Para debater o crescimento e desafios da área, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), recebeu convite para participar do V Encontro Estadual de Mineração e I Seminário de Minerais Críticos promovido pelo Simagran e Federação das Indústrias do Ceará (Fiec).
O evento acontecerá nos dias 11 e 12 de setembro, a partir das 9h, no auditório Waldyr Diogo, na sede da Federação, em Fortaleza. A expectativa é que o encontro receba um público de 700 a 800 pessoas.
Estão sendo convidadas diversas autoridades e especialistas, como o ex-ministro Raul Jungmann, atual presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), e o governador do Estado, Elmano de Freitas.
Para o secretário da SDE, Domingos Filho, também convidado, o momento será oportuno para analisar as perspectivas de projeção do setor no estado. “Apoiamos a iniciativa visto que o estado tem potencial e a cadeia produtiva de minerais é promissora para as exportações, bem como para o desenvolvimento econômico cearense, pois gera diversas oportunidades e empregos também”, disse o titular da pasta.
Injeção na economia
Durante encontro com o secretário Domingos Filho na sede da SDE, Carlos Rubens Alencar, presidente do Simagran e diretor da Fiec, destacou a importância da mineração para a economia do estado. “O setor mineral injeta na economia do Ceará algo em torno de R$ 2 bilhões anualmente e gera bastante emprego”, afirmou.
Segundo Alencar, a mineração se destaca por criar empregos em áreas rurais e remotas, onde há menos oportunidades. “A rigidez locacional da mineração permite que os empregos sejam criados exatamente nas zonas mais pobres, e isso é muito importante”, ressaltou.
Além do mármore e granito, a cadeia produtiva do Ceará inclui minério de ferro, manganês, gipsita, magnésio, micas, calcário e agregados como brita e areia. A indústria cerâmica também é um componente vital, com presença em quase todos os municípios.