Governador Elmano de Freitas participa de encontro nacional de chefes das polícias Civis e destaca fortalecimento de ações conjuntas
26 de agosto de 2025 - 15:42 #Encontro Nacional #inteligência #polícia civil #segurança
Isabella Campos - Ascom Casa Civil - Texto
Carlos Gibaja - Casa Civil - Fotos
Seguindo com o compromisso de fortalecer a segurança pública e o trabalho de inteligência das polícias, o governador Elmano de Freitas participou, nesta terça-feira (26), da abertura do 4° Encontro Nacional de Tecnologia e Inteligência para Líderes e Gestores da Polícia Civil. O evento, que acontece até a próxima sexta-feira (29), em Fortaleza, apresenta sistemas inovadores voltados à modernização da segurança pública a nível nacional.
Com o posicionamento firme no combate ao crime organizado, Elmano de Freitas destacou a importância do fortalecimento da inteligência na segurança pública. “Esse evento é muito importante. Aqui eles discutem como podem uniformizar procedimentos, colaborar mais com os outros (estados), como ter acesso às informações do avanço tecnológico que nos permite investigar com mais profundidade as organizações criminosas que atuam de maneira nacional e internacional. Além disso, também discutem como podem facilitar para trocar mais informações entre as inteligências”, pontuou.
O governador ainda ressaltou a necessidade de encontros como este para o fortalecimento de ações conjuntas. “Eu acho que esse é o caminho integrar o nosso banco de dados, integrar nossas inteligências, integrar nossas forças de segurança do país. Inclusive, também com as Forças de Segurança Federais para que possamos efetivamente vencer e derrotar as organizações criminosas no Brasil”, afirmou.
O secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Roberto Sá, ressaltou a importância das forças de segurança se apropriarem das tecnologias e inteligências disponíveis para dar celeridade às suas ações. “Temos que propor medidas imediatas e urgentes que possam nos dar mais efetividade nas nossas respostas. Não podemos perder a capacidade de nos indignar com a ação criminosa em todo o Brasil. Nós precisamos e podemos nos unir para derrotá-los, porque juntos somos mais fortes. Para assim, devolvermos a nossa população nacional o sentimento de paz e tranquilidade. Desejo a todos um grande evento e quero reforçar que é um prazer grande estar aqui e, mais uma vez, dizer que eu estou ombreado com as forças de segurança do Ceará”, concluiu.
Combate ao crime organizado
Pensando em entregar a população um trabalho mais robusto na área de inteligência, o Estado tem realizado uma série de investimentos para o fortalecimento da Polícia Civil durante a gestão, como a ampliação da inteligência de 135 para 791 cargos; o lançamento de dois concursos – sendo 500 vagas para oficial investigador e 100 vagas para delegado. Desde 2023, tomaram posse 428 novos policiais civis.
O Governo do Ceará também criou o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), o Departamento de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Depatri), duas Delegacias de Repressão ao Crime Organizado (Draco) – nas regiões Norte e Sul, além de 20 novas seccionais e 30 setores de inteligência para a Polícia Civil.
Delegado-geral da Polícia Civil do Ceará (PCCE) e presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (Concpc), Márcio Gutiérrez ressaltou que o debate contribuirá para um plano nacional de combate ao crime organizado. “Para a gente é motivo de muito orgulho trazer esse encontro para cá, marcado por debates na área da segurança pública. Vamos debater tecnologias e ferramentas para que a gente consiga combater melhor o crime organizado, identificar autores de crimes e localizar foragidos. Tudo isso está em pauta, além de pensarmos em como vamos contribuir com ideias e estratégias para termos um plano nacional que contemple o enfrentamento ao crime organizado de forma mais dura e eficiente”, disse o titular da PCCE.
De janeiro a julho deste ano, a Polícia Civil já capturou 177 criminosos que cometeram crimes no Ceará e fugiram para outros estados ou que estavam em outros estados determinando cometimento de crimes em território cearense. “Isso só é possível com o uso de muita tecnologia, ferramentas de inteligência e com a cooperação das polícias Civis de todo o país. Essa é a importância desse debate para nos integrarmos ainda mais”, finalizou Márcio Gutierrez.