Cogerh sedia encontro estratégico para fortalecer Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas
2 de setembro de 2025 - 16:14 #cogerh #Encontro estratégico #mudanças climáticas #Plano de adaptação
Ascom Cogerh - Texto
A sede da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) foi o palco, nesta segunda-feira (1º), de um encontro para o futuro da gestão da água no estado: a Reunião de Validação e Proposição de Ações e Estratégias do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas do Setor de Recursos Hídricos do Ceará.
O evento, promovido pelo Programa Cientista Chefe de Recursos Hídricos, reuniu pesquisadores e representantes da Funceme, Cogerh, SRH e UFC para construir e validar um conjunto de ações que prepare o Ceará para os desafios hídricos futuros.
O plano visa desenvolver medidas adaptativas para aumentar a resiliência e a segurança hídrica do estado frente a cenários de incerteza. As projeções climáticas para o Ceará indicam possíveis reduções na média de chuvas e um aumento na intensidade de eventos de precipitação , tornando o planejamento estratégico uma ferramenta crucial para a sustentabilidade da região.
A professora Carla Beatriz (UFC), que coordena a iniciativa ao lado do professor Assis Filho (UFC/Cientista Chefe de Recursos Hídricos do Ceará), destacou a importância do trabalho colaborativo. Segundo ela, “este é um momento coletivo essencial para a construção de estratégias que fortaleçam a gestão hídrica do estado diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas”.
O encontro reforçou a integração e a busca por soluções conjuntas com a participação de instituições-chave como a UFC (através do CEPAS), COGERH, Funceme, Secretaria de Recursos Hídricos (SRH), Cagece e UECE.
Sobre o Plano
A iniciativa é um subprojeto do Programa Cientista Chefe: Recursos Hídricos, uma parceria entre a Funcap e a Secitece, que une a academia e a gestão pública para encontrar soluções baseadas na ciência.
As discussões e propostas abordadas na reuniãosão desenhadas para combater impactos diretos das mudanças climáticas, como a potencial diminuição da disponibilidade hídrica superficial e subterrânea , o aumento das demandas setoriais (agrícola, industrial, abastecimento humano) e a intensificação de conflitos pelo uso da água.