Supesp promove Formação e Letramento Racial para uma Segurança Antirracista

13 de novembro de 2025 - 15:22 # # # #

Texto e fotos: Ascom Supesp

Voltado para seus colaboradores, a Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) realizou, na manhã desta quinta-feira (13/11), a palestra Formação e Letramento Racial para uma Segurança Antirracista.

Superintendente da Supesp, Juliana Barroso, realiza a abertura da palestra sobre Letramento Antirracista

Fortalecendo os diálogos alusivo ao Mês da Consciência Negra, comemorado dia 20 de novembro próximo, a formação foi realizada e organizada pelo diretor da Diretoria de Pesquisa (Dipas), Eudázio Sampaio, e os assessores Daniel Rocha e Paula Vieira. O objetivo é ampliar e consolidar a discussão e a reflexão crítica sobre a presença histórica e estrutural do racismo na sociedade brasileira e suas repercussões no cotidiano.

Durante a abertura, a superintendente da Supesp, Juliana Barroso, destacou a necessidade desse encontro, que une o corpo funcional do órgão para multiplicar essa formação crítica sobre nosso papel pela igualdade racial. “Já estamos nos mobilizando internamente na Supesp para concorrer ao selo pró-equidade junto ao Ministério das Mulheres”, enfatizou a superintendente, explicando que a certificação é dada pelo ministério para empresas públicas e privadas que tem políticas públicas de gênero e raça e que participar dessa seleção é muito relevante para essa missão da superintendência, de potencializar esse debate.

Intitulado “Ubuntu Supesp: Formação e Letramento Racial para uma Segurança Antirracista”, a palestra abordou aspectos históricos e contemporâneos do racismo, de identidade de raça, violência, entre outros tópicos. “Nosso objetivo com o Ubuntu Supesp é qualificar o olhar, ampliar a consciência e fortalecer práticas que reduzam desigualdades e discriminações que, muitas vezes, se reproduzem de maneira silenciosa”, adverte o diretor Eudázio.

Consciência e identidade

Como reforço com o compromisso institucional da superintendência com políticas baseadas em evidências e com a promoção de práticas antidiscriminatórias no Estado do Ceará, a iniciativa está sendo estudada para ser replicada em outros locais como faculdades, escolas e órgãos públicos.

Para o colaborador Paulo Benavinuto, da Diretoria Administrativo Financeira (Diafi) da Supesp, o momento foi muito bonito e extremamente necessário. “Essa sensibilização é essencial para nosso dia a dia e para levarmos para o nosso convívio com amigos, família e os próprios colegas de trabalho”, disse Paulo. No início do mês de novembro, a Dipas promoveu a mesma palestra para alunos da Escola Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral Walter de Sá Cavalcante, no bairro Dias Macedo, em Fortaleza, em sede provisória da escola.

O tema abordado foi “Racismo Estrutural e Práticas Antirracistas na Escola” e o objetivo do momento, que reuniu alunos e professores da escola, é pensar a segurança pública de forma integrada com ações multidisciplinares. Segundo a socióloga da Dipas, Paula Vieira, ser antirracista é ter disposição de reconhecer as diferenças. “Precisamos sempre conhecer e reforçar a nossa formação sociohistórica, construir e reconstruir a memória que constitui nossa história”, reforçou Paula.