Paciente internada no Hospital Regional do Cariri realiza sonho do casamento

19 de novembro de 2025 - 16:54 # # # #

Naiara Carneiro - Ascom HRC - Texto
Equipe HRC - Fotos

Cerimônia reuniu familiares e amigos do casal, além de profissionais do hospital

Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), foi cenário para a realização de um sonho. A paciente Thea Doug, 44, internada na unidade, celebrou o casamento religioso com o companheiro Iarley Ramon, 36. A cerimônia ocorreu no último dia 14 de novembro, no espaço ecumênico do HRC, e reuniu familiares e amigos do casal, além de profissionais do hospital.
O desejo de oficializar a união surgiu diante da fragilidade do quadro clínico da paciente, que expressou ao Serviço Social a vontade de viver esse momento simbólico ao lado do companheiro. A equipe do HRC mobilizou então o apoio necessário para tornar a cerimônia possível.

A história do casal vem sendo construída há aproximadamente dez anos. Iarley conta que, antes do adoecimento da companheira, eles já planejavam realizar o casamento. Contudo, diante da internação, os planos foram antecipados. “Ela pediu pra gente casar por conta que ela tava com medo de não conseguir realizar esse sonho. Então eu concordei. O pessoal do hospital auxiliou muito. A equipe toda estava empenhada e foi muito importante. Talvez sem eles não teria dado tão certo”, relata Iarley.

A mobilização envolveu assistentes sociais e equipe multiprofissional e de setores administrativos, que contribuíram para proporcionar essa experiência de acolhimento e humanização à paciente. O coordenador do Serviço Social do HRC, Jeferson Macedo, explica que, a partir de uma abordagem humanizada, a equipe busca transformar esses desejos em experiências que promovam bem-estar emocional e fortalecimento de vínculos.

O casal com alguns profissionais do HRC que participaram da cerimônia

“O Serviço Social do HRC realiza uma escuta especializada e empática, acolhendo as demandas de pacientes e familiares que manifestam desejos ou necessidades especiais durante a internação. A partir dessas manifestações, nossa equipe articula junto aos setores parceiros a melhor forma de atender cada desejo, sempre respeitando as condições clínicas e socioassistenciais do usuário”, ressalta.

Para Iarley, o sentimento que ficou foi de realização. “São duas coisas que eu me senti realizado: a primeira é a comunhão com Deus, o matrimônio, e a questão de ela de estar realizando um sonho dela, que também era meu. Essas duas coisas foram muito importantes para mim”, destaca.