Fumacê combate dengue em mais quatro municípios

15 de abril de 2015 - 09:46

A Secretaria da Saúde do Estado conclui nesta quinta-feira, 16 de abril, a pulverização espacial UBV pesado (fumacê) nos municípios de Canindé e Horizonte, com início nos dias 30 e 31 de março. Na sexta-feira, 17, a operação fumacê iniciada em 30 de março será concluída nos municípios de Trairi e Maracanaú. A mesma operação, com a utilização de equipamentos Ultra-Baixo Volume (UBV) das 5 às 8 horas e das 17 às 20 horas, aconteceu de 9 a 27 de março em Aquiraz e de 30 de março a 3 de abril em Arneiroz. Neste ano, até sexta-feira, serão 26 municípios com pulverização espacial realizada, a partir de fevereiro, para o controle do mosquito transmissor da dengue e da febre Chikungunya. O Núcleo de Controle de Vetores da Sesa está fechando nova programação da operação fumacê para Fortaleza e Caucaia.

 

O fumacê, nome popular para a Pulverização espacial UBV, é um procedimento que consiste na liberação via aérea de gases, que agem, por contato, atingindo os mosquitos adultos em voo. Cerca de 90% dos focos do Aedes aegypti, mosquito que transmite a dengue, são encontrados dentro de casa. A ação do produto só é efetiva quando o inseticida está em suspensão no ar e só mata o mosquito adulto. O inseticida não mata as larvas do Aedes aegypti, que estão em caixas d’água, potes, baldes, pneus, lajes. Com a ventilação a uma velocidade de 6 Km/h, a ação do produto dura de 40 minutos a uma hora e meia. Por essas razões, é fundamental que portas e janelas das casas sejam abertas na passagem do fumacê para que o inseticida atinja o mosquito dentro das residências.

 

Além da operação fumacê, as famílias devem também fazer sua parte no combate ao mosquito. Para controlar a proliferação do mosquito que transmite a dengue e a febre Chikungunya, a orientação é manter os quintais sempre limpos, recolher, eliminar ou guardar longe da chuva todo objeto que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados. Depois da chuva, é recomendado fazer a vistoria no quintal e na casa para eliminar a água acumulada sobre lajes, calhas, tanques, pneus, pratinhos de vasos de planta. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora de casa, mas deve-se manter o cuidado também dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, camburões e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser mantidos limpos e fechados para evitar o risco de proliferação do mosquito.

 

A fêmea do mosquito transmissor deposita os ovos em criadouros com água limpa e parada. Para impedir a desova, é fundamental eliminar todos os potenciais focos. Os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido, onde o ovo pode permanecer grudado. Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo em água limpa, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana. Assim, o ciclo de vida do mosquito será interrompido. Com essas ações o mosquito não vai encontrar água para se reproduzir e, assim, continuar transmitindo a dengue. Até o dia 11 de abril, o Ceará registrou 14.110 notificações de casos suspeitos de dengue. Foram confirmados 3.590 casos em 95 municípios. Foram confirmadas três mortes por dengue no Ceará em 2014.

 

15.04.2015

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