#DiaNacionaldaHabitação: Conheça mais sobre o projeto habitacional do Rio Cocó

21 de agosto de 2015 - 14:32

Nesta sexta-feira (21), quando comemoramos o Dia Nacional da Habitação, vamos conhecer mais sobre as principais ações e projetos em moradia, urbanização e desenvolvimento social do rio Cocó. Com 50 km de extensão que passa por Pacatuba, Maracanaú, Itaitinga e Fortaleza, o rio Cocó tem se destacado por um grande projeto que inclui obras de barragem, dragagem, urbanização e habitação de toda a área extensiva. O valor total da obra é de R$ 276 milhões.

 

Como parte dos mais importantes empreendimentos do projeto, a barragem visa reter grandes quantidades de água para diminuir a faixa de inundação. Iniciada em janeiro de 2015, a obra – que tem o investimento de R$ 52.700.362,25 – tem previsão de dois anos para ficar pronta. Já a dragagem, que se trata da limpeza do rio, custa R$ 17.987.112,52 e tem extensão de 9,6 Km.

 

Rresidencial MiguelEm residências localizadas em áreas de difícil acesso, parte da população tem dificuldades de acesso a serviços, como saúde, educação, lazer e limpeza. O plano de urbanização, que envolve a implantação de vias, ciclovias e calçadão nos três trechos onde está sendo feito o projeto, será realizado da avenida Val Paraíso até a BR. 116, facilitando o acesso. Além disso, existe um plano de criar áreas de lazer e esporte, como quadras e praças, que junto com as outras obras urbanas serão investidos R$ 44.400.771,55.

 

Para retirada das famílias que residem em local impróprio para a habitação, serão feitas as desapropriações de 207 terrenos e indenizadas 888 benfeitorias ao longo das duas margens do rio. As famílias serão retiradas das 14 áreas de riscos detectadas entre os três trechos, sendo destinados para o Residencial Paupina, onde abrigarão 1.649 famílias. Nesse residencial também serão criadas creches, postos de saúde e escolas. Além do Paupina,  serão destinadas 1.006 famílias para o Residencial Cidade Jardim.

 

Além de obras técnicas, existe um trabalho humano, desenvolvido por uma equipe técnico social, que busca sustentar as ações das obras, através da articulação com as famílias tanto que continuam nos locais de origem, quanto as que vão para outros locais. “O foco do nosso trabalho é relacionado à educação sanitária ambiental da população da área que a gente chama de remanescente, que vai continuar a conviver com o rio”, explica a assistente social Karla Neri. Quando as famílias vão para novos residenciais também existe um método de trabalho. “É necessário um trabalho de adaptação a um novo espaço, a um novo contexto, a um novo território e aí a gente desenvolve uma série de atividades de educação sanitária ambiental e de conservação do patrimônio”, diz Karla.

 

 

21.08.2015

 

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Wilame Januário
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