Hospital César Cals garante três fases do teste da orelhinha para bebês

17 de março de 2017 - 15:44 # #

teste ouvidinho HGCC 3

Com apenas um dia de nascida, a pequena Isis recebeu na enfermaria, onde permanecia junto à mãe, a visita da fonoaudióloga para a realização da Triagem Auditiva Neonatal Universal (TANU), popularmente conhecida como o Teste da Orelhinha. Assim como ela, todo bebê que nasce no Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), da rede pública do Governo do Ceará, antes da alta, tem acesso à realização do teste. O exame é feito em seus três estágios, desde a avaliação mais simples até o teste mais detalhado, o que permite um diagnóstico mais completo referente à audição do recém-nascido.

“Esse é o diferencial do Hospital César Cals, pois realizamos as três fases do teste em todos os bebês”, declara a fonoaudióloga Lara Paola Mourão. A primeira etapa é a Emissões Otoacústicas Transientes (EOAT), exame mais simplificado que determina se a criança possui a audição preservada em uma banda de frequência específica, que são as quatro faixas de frequências responsáveis pela interpretação da linguagem. Já a segunda etapa é a Emissões Otoacústicas de Distorção (EOAEPD), que assim como a primeira avalia também a parte periférica da audição. E, por fim, a terceira etapa, que é chamada de Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico Baixo (BERA), responsável pela avaliação central da audição.

A importância da realização completa da avaliação auditiva possibilita que os possíveis problemas atuais e futuros sejam detectados. “Isso permite que com o passar do tempo, os pais não sejam surpreendidos. É como uma prevenção”, informa a fonoaudióloga. Nos casos em que os bebês apresentam falhas no exame, são referenciados para o Centro de Saúde Auditiva do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), também da rede pública do Governo do Ceará, que disponibiliza o tratamento para crianças com alguma perda auditiva.

No caso da pequena Isis, os resultados foram os melhores possíveis. A mãe, Nathalia Soares Carvalho, está feliz, pois conforme explica a fonoaudióloga, o resultado foi favorável e não precisa nem repetir o exame, necessário em alguns casos. “Deu tudo certo. Ela se assusta com o barulho, o que é bom”, confirma a profissional. Para a mãe, saber que a filha já reage ao som de sua voz é reconfortante e tranquilizador. Dos três filhos que teve, Isis é a primeira a fazer a triagem auditiva. “O bom é que aqui o bebê sai com tudo, o serviço é completo. Não preciso nem me preocupar”, declara Nathália. As duas continuam em observação e logo irão para casa.

O número de exames realizados em 2016 aumentou, quando comparado com 2015. Ao todo, 9.443 triagens auditivas no ano passado e 9.360, no ano anterior. Lara explica que, como todos os recém-nascidos passam pela triagem, o aumento do número de exames vai depender da quantidade de bebês nascidos no hospital. Desde 2010, o Teste da Orelhinha é realizado no Hospital César Cals, ano em que a Lei 12.303 de 2 de agosto de 2010 entrou em vigor, quando tornou obrigatória a realização do exame gratuitamente nos hospitais e maternidades.

17.03.2017

Foto: Assessoria de Comunicação do HGCC

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