Rachel Gadelha assume a presidência do Instituto Dragão do Mar (IDM)
2 de março de 2021 - 11:34 #escola de gastronomia #gestora #Instituto Dragão do Mar #modernização
Luciana Vasconcelos - Ascom Centro Dragão do Mar
A decisão foi formalizada e celebrada em reunião do Conselho de Administração do Instituto Dragão do Mar nesta segunda-feira, dia 1º de março.
Gestora com reconhecida experiência e excelência em políticas públicas e culturais, a antropóloga Rachel Gadelha é a nova diretora-presidenta do Instituto Dragão do Mar (IDM). A decisão foi formalizada e celebrada em reunião do Conselho de Administração do Instituto Dragão do Mar na tarde desta segunda-feira, dia 1º de março de 2021. Com extensa atuação na área cultural do Ceará, Rachel Gadelha sinaliza uma reforma administrativa pautada em três principais eixos: modernização, transparência e fortalecimento institucional; estruturação da rede dos equipamentos culturais com uma visão sistêmica e sinérgica; maior aproximação e diálogo com as instituições, com as classes artísticas e com a sociedade. Ao longo do mês, a nova presidenta irá realizar um conjunto de reuniões de trabalho com vistas ao planejamento 2021/2022, mas já indica que inovação, representatividade e pluralidade serão marcas de sua administração.
A mudança acontece após a saída, em janeiro de 2021, de Paulo Linhares, que estava desde 2012 à frente do Instituto, e a presidência interina de Elisabete Jaguaribe, diretora de formação do IDM, ocupante do cargo durante o último mês. Após decisão do Conselho por unanimidade, Rachel Gadelha, que era diretora de Articulação Institucional do IDM, assume a presidência. Até então, Gadelha ocupava o cargo de diretora de Articulação Institucional do IDM e também estava à frente do Cineteatro São Luiz desde sua reabertura, no início de 2015, agora gerido por José Alves Netto.
“O Instituto Dragão do Mar (IDM) é uma instituição que já nasce pioneira, tendo sido a primeira Organização Social (OS) criada no Brasil na área da Cultura. Tem uma grande relevância na história da política cultural cearense, administrando hoje 12 equipamentos pertencentes ao Governo do Estado do Ceará, alguns deles referência nacional, como o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Cineteatro São Luiz, Theatro José de Alencar, a Biblioteca Estadual do Ceará, Escola Porto Iracema das Artes, Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco e Casa de Saberes Cego Aderaldo, para citar alguns. É um importante parceiro da Secretaria da Cultura na execução de suas políticas públicas e nosso objetivo é estreitar ainda mais esse relacionamento”, afirma a nova gestora.
A diretora-presidente segue destacando o crescimento do Instituto nos últimos anos, o que, em contrapartida, requer uma maior agilidade dos processos, fundamental para o bom funcionamento dos equipamentos culturais públicos, a ativação do campo cultural e da economia da cultura: “É inegável que muitas vitórias e realizações importantes foram acumuladas nessa trajetória, agora seguimos olhando para a frente, sempre com vistas ao aperfeiçoamento. Assumo esta nova missão ciente da responsabilidade e movida pelo desafio de trabalhar pela modernização de sua estrutura administrativa, pela gestão e potencialização de uma rede de equipamentos com uma visão sistêmica, integrada e colaborativa e pela ênfase na promoção de uma cultura de escuta e participação social que torne esse Instituto mais próximo, plural e inclusivo. “
Sobre Rachel Gadelha
Rachel Gadelha é Mestre em Políticas Públicas e Sociedade na Universidade Estadual do Ceará (Uece), graduada em Antropologia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP-SP). Master en Gestión Cultural pela Universidade de Barcelona (2005) e Pós-graduada em Políticas Públicas e Gestão Cultural pelo Itaú Cultural e pela Universidade de Girona (2017) e em Organização de Eventos pela Universidade Estadual do Ceará (2000). Foi diretora de Articulação Institucional do IDM e gestora do Cineteatro São Luiz e diretora da Via de Comunicação (1997 a 2015), empresa idealizadora e realizadora do Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, período em que participou da organização de diversos projetos culturais realizados no Ceará. Autora do livro “Produção Cultural: conformações, configurações e paradoxos”, editado pelo Armazém da Cultura e pela Secretaria da Cultura do Ceará, em 2015.