Pai fazendário: amor que passa de geração em geração

6 de agosto de 2021 - 11:55 # # # # # #

Natália Coutinho - Ascom Sefaz_CE - Texto

Histórias de pais servidores e colaboradores da Fazenda, que também são filhos fazendários, reforçam o compromisso de servir à sociedade

Quando José Alves Neto era criança via seu pai, José Haroldo da Silveira, sair diariamente para o trabalho na Secretaria da Fazenda do Ceará (Sefaz-CE). Hoje, o colaborador fazendário, conhecido por Netinho, sente orgulho de trabalhar há 35 anos no mesmo local em que seu pai foi servidor público por mais de quatro décadas e de também cumprir com dedicação e carinho o papel de genitor. Assim como ele, há também Remo Moura, Marcus Augusto e tantos outros. Para celebrar o Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo (8/8), a Sefaz traz depoimentos de servidores que dividem a vida entre o ser fazendário e a paternidade.

Atualmente lotado na Célula de Desenvolvimento de Pessoas (Cedep), José Alves Neto é pai de Ana Lívia Alves, de 30 anos. Para ele, a grande herança deixada pelo pai, servidor fazendário, são os valores humanos, que ele também busca deixar para a filha. “Pai é ser um espírito protetor, recebi isso de meu pai e busco representar essa proteção para minha menina. Aprendi com ele muitos valores, principalmente, a respeitar as pessoas e o serviço público. É muita emoção imaginar a contribuição que ele deu como servidor público para essa Instituição. Por isso, estar aqui é dar sequência ao que o meu pai iniciou. Ninguém constrói nada sozinho e estamos juntos nessa missão. Na minha jornada na Sefaz tenho muita gratidão pelo meu crescimento profissional e pessoal”, destaca o colaborador.

Amor de pai

“Ser pai é abraçar uma incrível missão, arriscada e imprevisível, mas que nos faz experimentar um amor pleno, incondicional e único. É uma experiência que insiste em nos fazer melhor a cada dia”. Assim, o auditor fiscal assistente da Receita Estadual, Marcus Augusto Silva Ferreira, definiu o desafio da paternidade. Pai de três filhos: Ana Angélica, 21 anos, Ana Beatriz, 19 anos e Marcus Vinícius, 16 anos, ele conta sobre as dificuldades de dividir as funções de servidor e pai. “É um grande desafio sempre. Mas, principalmente, em época de home office e por ser um pai bastante presente. Me inspiro na minha esposa, que sabe conciliar atenção aos filhos e aos vários outros compromissos. Creio no diálogo como estratégia. Uma conversa serena é sempre um bom caminho”, observa.

Nas lembranças, Marcus Augusto guarda o seu pai, que foi servidor fazendário por 40 anos. “Meu pai foi um exemplo de dedicação, dignidade, ética e empatia com o próximo. Um profissional que compreendeu com maestria o significado de ser servidor. Ele é minha fonte de inspiração na Sefaz. Um servidor que equilibrava com perfeição o rigor no trato da coisa pública e a serenidade na relação com as pessoas”, lembra o auditor.

Missão paterna

O auditor fiscal assistente da Receita Estadual, Remo Moura, é mais um dos fazendários que herdou de seu pai, o servidor aposentado Zelito Moura, o compromisso com serviço público. “Muito me orgulha ter um pai fazendário. Quando iniciei, aprendi muito com ele, que sempre me aconselhou sobre o sentido de ser um bom servidor. Também sempre foi um pai protetor e amigo, aquele em quem confio plenamente e sei que apenas quer o meu bem”, diz. Ele ressalta que ser fazendário é motivo de muito orgulho. “Pois temos a responsabilidade de arrecadar para o bem estar social.”

Padrasto dos gêmeos Ítalo Liberato e Ito Barroso, Remo Moura acredita que “ser pai é ter nas mãos a missão mais nobre do mundo: educar um filho”.