Vítimas de violência doméstica são beneficiadas pelo projeto Ronda Maria da Penha

27 de março de 2015 - 12:39

As mulheres que são vítimas de violência doméstica em Fortaleza ganharam um reforço a mais para que suas medidas protetivas sejam cumpridas devidamente. Trata-se do Ronda Maria da Penha, lançado neste mês. O projeto faz parte de nova metodologia que vem sendo desenvolvida pelo Batalhão de Policiamento Comunitário (BPCom), para intensificar a presença junto à população.

 

O Ronda Maria da Penha é desenvolvido por meio do Grupo de Apoio de Vítimas de Violência (GAVV) e executado por policiais que atuam nas bases do “Crack, é Possível Vencer”. O projeto é executado por meio de visitas às vítimas das agressões domésticas, oferecendo-lhes assistência e o cumprimento das medidas protetivas.

 

Cerca de 60 mulheres estão sendo beneficiadas nas três comunidades – São Miguel, Genibaú e Vicente Pizón, onde o projeto piloto está sendo desenvolvido. Contudo, a tendência é que o Ronda Maria da Penha esteja presente em toda a capital cearense. Após as visitas são feitos relatórios sobre as situações observadas. A partir do contato inicial, se define a frequência das visitas e outras ações.

 

Crack, É Possível Vencer

Sob os eixos de prevenção, cuidado e autoridade, o “Crack, é Possível Vencer” funciona em parceria entre a União, o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza e se utiliza de ferramentas tecnológicas e de acompanhamento policial para inibir ações criminosas, além de prestar assistência aos moradores.

 

A tecnologia é aproveitada com a instalação de câmeras de monitoramento. A assistência à comunidade se faz com o acolhimento de dependentes químicos que buscam reabilitação e do acompanhamento de familiares de vítimas de homicídio e de mulheres vítimas de violência doméstica, através do Grupo de Apoio à Vítima de Violência (GAVV).

 

As mortes violentas diminuíram 27,8% nos bairros de Fortaleza que contam com atuação do programa “Crack, É Possível Vencer”, no espaço de um ano. A operação das bases policiais começou em abril de 2014 e os resultados positivos já são sentidos no Vicente Pinzón, Genibaú e Conjunto São Miguel – dividido entre o Alagadiço Novo e Messejana. As reduções foram nos crimes de homicídio, latrocínio e lesões seguidas de morte – conhecidos como Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). A maior queda foi registrada nos bairros Alagadiço Novo e Messejana, com redução de 81% e 35%, respectivamente.

 

 

27.03.2015

 

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