Crianças inspiram arquitetos para a Rua da Esperança, com obras já iniciadas

16 de outubro de 2015 - 18:31

“Eu quero um arco-íris”, foi o que disse uma paciente do Centro Pediátrico do Câncer (CPC) para a arquiteta Hulda Wehmann, uma das responsáveis por projetar a Rua da Esperança, que vai ligar o Hospital Infantil Albert Sabin ao CPC. Essa e outras afirmações de pacientes – crianças e adolescentes, assim como os desenhos feitos por eles, foram a inspiração para o empreendimento que vai transformar o trecho da Rua Alberto Montezuma em uma área de convivência e sustentabilidade. A pedra fundamental, que marca o início das obras da Rua da Esperança, foi lançada na manhã desta sexta-feira, 16.  O espaço terá 160 metros de traffic-calming, ou seja, uma área onde a prioridade não é o carro, mas sim o pedestre. Mesmo assim, todos os modais poderão circular. A via será tratada com paisagismo, uma rua verde e repleta de cor, como pediram as crianças.

 

banner obras rua esperanca 02“A Rua da Esperança vai beneficiar não só os pacientes, vai beneficiar a todos: os acompanhantes, os profissionais e a cidade”, disse a diretora do Hospital Infantil Albert Sabin, Marfisa Portela. A Rua foi idealizada pela Associação Peter Pan, parceira do hospital nos trabalhos realizados no CPC.   “Essa obra não é uma obra comum. Ela, na verdade, é um sonho de varias pessoas, que começou com a Olga Freire, presidente da Associação Peter Pan”, disse Águeda Muniz, secretária municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza (Seuma), responsável pelo empreendimento juntamente com Escritório Bezerra e Becker Arquitetura Paisagística e Cooperativa da Construção Civil do Ceará. A Coopercon, representada pelo engenheiro Marcos Novais, também participou da  cerimônia de lançamento da obra e afirmou que colaborar com empreendimentos deste tipo, cada vez mais, tem se tornado “obrigação” da entidade, “como forma de dar retorno para a sociedade”.

 

Emoções

Emocionada com a realização do empreendimento, a presidente da Associação Peter Pan, Olga Freire, assim como o cerimonial, citou a ciranda “Se Essa Rua Fosse Minha” para explicar o sentimento de alegria proporcionado por aquele momento. “Quando o cerimonialista perguntou: ‘se essa rua fosse minha?’, eu me emocionei. Porque, quando a gente veio aqui pela primeira vez foi com esse sentimento”, disse. A gente vê tanta coisa ruim nessa vida, tanto egoísmo. Nós estamos habituados a ver as pessoas que menos podem com as coisas mais feias. Mas a gente não pode se acostumar com isso, não. Nós somos um organismo coletivo. Tudo isso aqui tem um foco, a humanização. Eu queria dizer para mãe dos pacientes e para as crianças que são pacientes, que  vocês são nossas majestades. São vocês que a gente mais ama e essa obra é para mostrar isso”, afirmou Olga Freire.

 

 

15.10.2015

 

Diana Vasconcelos
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