Leptospirose pode ser prevenida com ações simples, indica Laboratório Central de Saúde do Ceará

19 de janeiro de 2018 - 10:34 # # #

Suzana de Araújo Mont'Alverne - Assessoria de Comunicação – Lacen/ IPC / CIDH | suzana.alverne@lacen.ce.gov.br

Evitar contato com lama, manter o ambiente limpo e usar proteção ao manusear o lixo são alguns dos cuidados necessários para evitar a leptospirose, causada pela bactéria Leptospira, que está presente na urina dos roedores. O diagnóstico da doença é feito pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), do Governo do Ceará, responsável pela análise sorológica.

O Lacen atende as unidades de saúde dos 184 municípios. No ano passado, 250 análises sorológicas foram realizadas pelo laboratório. Destas, 32 apresentaram resultado positivo para leptospirose. A investigação é realizada por verificação de anticorpos. “A análise sorológica é feita por detecção de anticorpos IgM anti-leptospira por ensaio imunoenzimático, em amostras sanguíneas coletadas a partir do sétimo dia dos primeiros sintomas”, explica a farmacêutica do Lacen, Karene Cavalcante. “A realização do diagnóstico sorológico é de suma importância, uma vez que as manifestações clínicas são semelhantes a outras doenças infecciosas”, complementa.

As manifestações mais comuns da doença são semelhantes com as da gripe. Febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas, podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas) estão entre os primeiros sintomas, que podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a água contaminada. Na maior parte dos casos, os sintomas aparecem entre 7 e 14 dias após o contato. Ao primeiro indício, deve-se procurar o posto de saúde mais próximo.