Em fevereiro, Cena Cineclube inicia o ano com o ciclo “Influências Fílmicas”

28 de janeiro de 2019 - 15:53 # # #

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Em caráter excepcional, mês terá sessões semanais, em vez de quinzenais

Com foco nos filmes que serviram de referência à escrita dos roteiros da última edição do Laboratório de Cinema do Porto Iracema das Artes, o Cena Cineclube inicia 2019 com uma programação semanal para o mês de fevereiro. Com exibições às terças-feiras, sempre às 19h e seguidas de debate, as sessões serão programadas pelos roteiristas formados na 6ª turma do Laboratório, em 2018. Intitulado “Influências fílmicas”, o ciclo terá sua sessão de estreia no dia 5 de fevereiro, com o longa vencedor do Oscar “A Forma da Água” (2017), de Guillermo del Toro, programado por Abdiel Anselmo e Mozart Freire. As sessões deste mês acontecerão no pátio do Porto.

Segundo os programadores da primeira sessão, Abdiel Anselmo e Mozart Freire, que são autores do projeto “O ovo do Rei Caranguejo”, a escolha do filme se deu “pela oportunidade de apresentar e discutir a linha tênue entre o realismo e o fantástico dentro do cinema de gênero”.

Seguindo com as exibições, no dia 12 será exibido “Minha Terra, África” (dir. Claire Denis, 2009), programado pelas roteiristas Camila Chaves e Natália Maia (autoras do projeto “Noite ao Relento”). No dia 19 será a vez de “Minha Irmã” (dir. Ursula Meier, 2012), programado por Thaís Forte e Yuri Peixoto (autores do projeto “Campo Amor Rocha”). E, encerrando o ciclo, na última terça-feira de fevereiro, dia 26, tem a exibição de “Quanto mais quente melhor” (dir. Billy Wilder, 1959), programado por Natália Lima e Pedro Palácio (autores do projeto “Fortaleza Miami”).

Sinopses

A FORMA DA ÁGUA, Dir. GUILLERMO DEL TORO (Estados Unidos, 123 min, 2017)

Em meio aos conflitos políticos e as grandes transformações sociais ocorridas nos Estados Unidos durante a Guerra Fria, Elisa (Sally Hawkins), zeladora em um laboratório experimental secreto do governo, conhece e se afeiçoa a uma criatura fantástica mantida presa no local. Para elaborar um arriscado plano de fuga, ela recorre a um vizinho (Richard Jenkins) e à colega de trabalho Zelda (Octavia Spencer).

MINHA TERRA, ÁFRICA, dir. CLAIRE DENIS (França/Camarões, 102 min, 2009)

Um país africano é devastado por constantes rebeliões. Maria Vial (Isabelle Huppert) vive com seu marido André (Christopher Lambert) e o filho Manuel (Nicolas Duvauchelle) em uma fazenda, localizada na província onde nasceu um dos principais líderes do conflito. Apesar do perigo constante que os cerca, ela se recusa a deixar as plantações de café, que estão em sua família há três gerações. Até que André, sem que ela saiba, começa a arquitetar um meio para que deixem o local.

MINHA IRMÃ, dir. URSULA MEIER (França/Suiça, 97 min, 2012)

Simon (Kacey Mottet Klein) é um garoto de 12 anos que comete pequenos roubos em uma estação de esqui. Ele mora com a irmã, Louise (Léa Seydoux), e vende os produtos roubados para vizinhos do conjunto habitacional em que vive. Quando Louise perde o emprego, ela passa a depender dos ganhos do irmão. Só que o tempo passa e ela, sem perceber, fica cada vez mais dependente dele.

QUANTO MAIS QUENTE MELHOR, Dir. BILLY WILDER (Estados Unidos, 120 min, 1959)

Após testemunhar um assassinato da máfia, o saxofonista Joe (Tony Curtis) e seu velho amigo Jerry (Jack Lemmon) improvisam um plano rápido para escaparem vivos de Chicago. Disfarçando-se como mulheres, eles se juntam a uma banda de jazz onde todos os membros são do sexo feminino e pegam um trem com destino à ensolarada Flórida. Enquanto Joe finge ser um milionário para ganhar Sugar (Marilyn Monroe), a cantora sexy da banda, Jerry vê-se perseguido por um verdadeiro milionário. Este filme é considerado uma das melhores comédias de todos os tempos.

Programadores

Abdiel Anselmo é graduando em Letras pela Universidade Estadual do Ceará. Foi roteirista da websérie Casa de Fran (Secult Cinema e Vídeo, 2014) e fez o curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, no qual trabalhou na pós produção dos curtas-metragens: Cinemão (2015) – Prêmio de Melhor Curta do júri oficial da Mostra Olhar do Ceará, no 26° Cine Ceará; e Janaína Overdrive (2016), que recebeu Menção Honrosa pela interpretação da atriz Layla Kayã Sah, no Festival do Rio (2016).

Mozart Freire é graduado em Ciências Sociais e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará. Fez o curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes, no qual foi roteirista e diretor dos curtas: Cinemão (2015) – Prêmio de Melhor Curta do júri oficial da Mostra Olhar do Ceará, no 26° Cine Ceará; e Janaína Overdrive (2016), que recebeu Menção Honrosa pela interpretação da atriz Layla Kayã Sah, no Festival do Rio (2016).

Natália Maia é jornalista formada pela Universidade Federal do Ceará, diretora e roteirista. Integra as produtoras Praia à Noite e Bordo Filmes. É criadora das séries Os Herdeiros (Secult 2014 e 2015) e de Lana & Carol (Tv Brasil). Integrante do Núcleo de Roteiros da Tardo Filmes, roteirizou o curta Biquíni Paraíso (2015) e o longa Pacarrete (2019). Em 2019, dirigirá os filmes Fortaleza Liberta (Secult 2016) e Muxarabi (Secultfor 2018).

Camila Chaves é Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará e graduada em Relações Públicas pela Universidade Federal do Maranhão. Desenvolve trabalho e militância junto a comunidades, sindicatos e movimentos sociais. É autora de diversos textos literários, organiza o Coletivo Delirantes de Escritoras e Escritores e integra o Ateliê de Narrativas Socorro Acioli.

Thaís Forte é graduanda em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará. Expôs a videoinstalação Feeling Azulzim (2017) no 68o Salão de Abril Sequestrado. Pesquisadora no campo da Arte e da Psicanálise, concluiu, em 2018, uma investigação realizada por dois anos e intitulada de Caravaggio e o corte na carne do tempo.

Yuri Peixoto é realizador e graduando em Cinema pela Universidade Federal do Ceará. Participou como curador do Festival de Cinema de São Miguel do Gostoso e do Circuito Penedo de Cinema. Programou, com a Vila das Artes, as mostras Nová Vlna, Corpo Audiovisual e Ritmos, Movimentos, Intervalos e Mudanças. Realizou os curtas Travessia (2017), Sete cigarros no bolso (2016), Feeling Azulzim (2017), entre outros trabalhos.

Natália Lima é graduada em Cinema e mestranda em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará. Além de atuar como pesquisadora, roteirizou e dirigiu os curtas Maria Auxiliadora (2016) e Kid A (2016).

Pedro Palácio é formando em Cinema pela Universidade Federal do Ceará. Atua como diretor de cena, de fotografia e de arte. Realizou o documentário Muros (2016), exibido na Mostra de Filme Livre, e dirigiu a fotografia de Maria Auxiliadora (2016), selecionado no 27° Cine Ceará. Integrou também a equipe de arte da animação Blwarh! Navegando no Deserto (2018), selecionada para o 3° Festival Internacional de Cine de Quito.

Cena Cineclube

O Cena Cineclube é um espaço de exibição pública e gratuita de filmes que acontece quinzenalmente, às terças-feiras, no prédio histórico do Centro de Narrativas Audiovisuais, o CENA 15. Ele tem como proposta estimular a formação de público e de repertório através do encontro da cena de fazedores e pensadores do cinema, convidados a programar as sessões, com o público da cidade interessado em debater os diversos cinemas do mundo.

Serviço

O que: Em fevereiro, Cena Cineclube inicia o ano com o ciclo “Influências Fílmicas”
Quando: Todas as terças-feiras de fevereiro (5, 12, 19 e 26), às 19h
Onde: Pátio do Porto (R Dragão do Mar, 160 – Praia de Iracema)
Gratuito