Por trás da assistência, trabalhadores do Helv são essenciais na promoção da saúde
2 de maio de 2022 - 12:03 #Ceará #Hospital Leonardo da Vinci #Sesa
Débora Morais - Ascom Helv
Após longa experiência como operadora de caixa, Marina de Sousa Silva, 36, hoje dedica-se ao setor de Rouparia do Hospital Estadual Leonardo Da Vinci
Quando se fala em trabalhador da Saúde, a primeira imagem que vem à cabeça, provavelmente, é a figura do médico ou do enfermeiro. No entanto, o hospital é um organismo complexo que reúne profissionais das mais diversas áreas e especialidades. São pessoas que, na maioria das vezes, passam despercebidas, mas que exercem um papel fundamental para o funcionamento de toda a rede de assistência em saúde.
Na semana que marca o Dia do Trabalhador, comemorado no domingo (1º), colaboradores do Hospital Estadual Leonardo Da Vinci (Helv), equipamento da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) administrado pelo Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), deixam os bastidores para compartilhar experiências na unidade.
É o caso de Marina de Sousa Silva, 36, que, após longa experiência como operadora de caixa, encarou a missão de estar na linha de frente no combate à covid-19. Atualmente, ela atua como conferencista no setor de Rouparia. “O trabalho das equipes de saúde durante a pandemia me encheu os olhos e, em 2021, deparei-me com a possibilidade de fazer parte desse time, o que me fez não ter medo de encarar esse desafio. Sei que muitos não nos veem, pois estamos no suporte, mas é uma rotina bem movimentada. Num dia normal, por exemplo, a gente muda pouco mais de 300 lençóis, 200 toalhas e 150 roupas”, detalha.
Silva reconhece que ocupa um papel essencial no Helv. Ela lembra que o bem-estar daqueles que estão hospitalizados passa também pelos trabalhadores que não são da área da Saúde. “Entendo que o conforto do paciente passa por nossas mãos. A Rouparia tem que estar sempre observando a limpeza das peças para que esteja tudo sempre o mais confortável possível para aqueles que estão passando por um momento tão delicado. Para mim, o que eu faço é muito importante. Creio que as pessoas têm que dar mais importância para os outros setores que contribuem para o conforto dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Primeira experiência
Outra profissional que faz a diferença no dia a dia do hospital é a técnica em Enfermagem Isabele Anastácio, 21. Este é o primeiro emprego da jovem, que tem encarado um rodízio de atividades na Central de Material e Esterilização (CME) a fim de ganhar experiência e compreender melhor o funcionamento de diversos setores.
O Helv é o cenário do primeiro emprego de Isabele Anastácio, 21
“Naturalmente, tive medo de encarar a covid no hospital que era a principal referência no Estado, mas logo superei para viver minha primeira experiência profissional. A gente fica nos bastidores, mas o que fazemos é essencial para o funcionamento da unidade. Se eu falhar na organização, na higiene ou hesitar em algum momento, as consequências seriam graves, por isso tem que trabalhar com dedicação total, prestar atenção nos mínimos detalhes, esterilizar tudo de forma segura e atuar com carinho. É assim que tem que ser para tudo funcionar”, afirma Anastácio.
“Meu trabalho é uma ponte”
Um pouco mais distante do atendimento direto ao paciente, mas não menos dedicada, está Janaína Marques Barroso, assessora de gabinete da Direção. Aos 36 anos, ela ocupa uma função administrativa e burocrática que vai muito além de organizar a agenda dos diretores.
Janaína Barroso reconhece que, embora trabalhe em um setor administrativo, sua função é essencial para o funcionamento da unidade hospitalar
“Acho que sou a conexão entre os serviços e a Direção. Meu trabalho é uma ponte: facilito a vida de muita gente e construo atalhos para que as coisas fluam com mais agilidade. Trabalho em um local que foi e é muito marcante, e, embora não seja da área da Saúde, pude contribuir de outra forma com esses profissionais, na construção de algumas das páginas mais lindas da Saúde do Ceará. Nesse hospital que é referência, faço a diferença do meu jeito”, argumenta Barroso.