Internos de Unidade Prisional produzem caixotes para arrecadação de alimentos para o Ceará Sem Fome

1 de fevereiro de 2024 - 11:31 # # # #

Aline Freires - Ascom Gabinete da Primeira-dama - Texto e fotos

Os caixotes são utilizados em grandes eventos para a arrecadação de alimentos que são doados a entidades credenciadas pelo programa

Internos da Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim (UP-Sobreira Amorim), que fazem parte de uma oficina de marcenaria e serralheria realizada na UP, são os responsáveis pela produção dos caixotes utilizados nas campanhas de arrecadação de alimentos do Programa Ceará Sem Fome.

Ao todo, foram entregues, nessa terça-feira (31), 14 caixotes produzidos a partir das doações de madeiras feitas pela Associação Cearense de Supermercados (Acesu), que é uma das signatárias do Pacto por um Ceará Sem Fome. A mão de obra dos internos que fazem parte da oficina é resultado de qualificação promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-CE), através do Projeto de Implantação de Oficinas Produtivas Permanentes em estabelecimentos penais (Procap 2019).

A primeira-dama do Estado e presidente do Comitê Intersetorial de Governança do Ceará Sem Fome, Lia de Freitas, ressalta que o programa de combate à insegurança alimentar é de participação de todos. “Temos várias secretarias envolvidas no Ceará Sem Fome, por meio de políticas desenvolvidas em suas pastas. No caso da SAP tivemos esse importante apoio na construção desses caixotes, que servirão como coletoras de alimentos em grandes eventos neste ano de 2024”.

Ela destaca o quantitativo de alimento arrecadado em 2023 durante a realização dessa ação, que é considerada a terceira frente do programa, junto ao Cartão Ceará Sem Fome e às mais de mil cozinhas do programa. “Foram mais de 100 toneladas arrecadadas até aqui. Inclusive, nesta terça-feira, realizamos as entregas de quatro mil quilos de alimentos para seis entidades credenciadas pelo programa”.

O titular da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização, Mauro Albuquerque, define: “É gratificante saber que, por meio da capacitação profissional dos internos, estamos contribuindo para esse programa de grande relevância que é o Ceará Sem Fome. É possível mudar a realidade de todos e quebrar o ciclo de exclusão social através da solidariedade. Participar de ações como essas nos faz querer trabalhar ainda em projetos de ressocialização, pois estamos colhendo bons resultados”.

Daniel Targino, interno da Unidade Prisional Professor José Sobreira de Amorim, conta que se sente feliz em participar da ação. “Fico muito satisfeito em saber que meu trabalho vai ajudar de alguma forma nesse projeto. Apesar de estar dentro do sistema prisional, tive a oportunidade de me tornar uma pessoa melhor através de estudo e capacitação. Espero poder contribuir mais vezes para mostrar à sociedade que posso ser uma nova pessoa e gerar uma nova perspectiva de futuro para mim”.