SPS quer mapear movimentos sociais LGBT+ do Ceará

29 de junho de 2021 - 16:52 # # # #

Ascom SPS

A Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) inicia, na próxima quinta-feira 1º de julho, o mapeamento dos movimentos sociais de defesa e promoção das políticas públicas à população LGBT+ desenvolvidos em todo o Estado. A ação foi apresentada, nesta terça-feira (29), pela titular da SPS, Socorro França, e pela secretária-executiva de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Lia Gomes, em reunião virtual com representantes de entidades, associações e ativistas da luta LGBT+ .

A secretária Socorro França destacou o significado da ação à integração e fortalecimento da inclusão e à interiorização da diversidade no Ceará. “Esse mapeamento é muito importante para que possamos fazer um diagnóstico das políticas públicas para LGBT+ já implementadas nos municípios cearenses, conhecermos os anseios do segmento, estreitarmos o diálogo, aprimorarmos as ações e fortalecermos o acolhimento e a proteção à população LGBT+, em todo o Estado”, ressaltou.

Lia Gomes avalia que “dialogar com os novos movimentos sociais, estreitar os laços com os já existentes e conhecer mais profundamente as políticas afirmativas para LGBT+ são essenciais para avançarmos na interiorização de medidas e políticas desenvolvidas para esse público e para construirmos, juntes, um Ceará de Todes”.

Os objetivos são situar, identificar os atores e movimentos sociais, as ações, projetos e políticas públicas para a população LGBT+ adotadas no interior cearense, conhecendo novos projetos e fomentando a construção de uma grande rede de apoio ao segmento LGBT+.

O mapeamento é mais uma ação da Campanha Ceará de Todes. O projeto será executado de forma virtual, pela Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para LGBT. por um período de 90 dias. Um formulário com perguntas será enviado por email, por aplicativos de mensagens e disponibilizado no site e nas redes sociais da SPS.

“Nossa militância é muito aguerrida e solidária. Precisamos divulgar e repassar o questionário para todes. Esse mapeamento é muito importante para fortalecermos a interiorização dos movimentos sociais LGBT+, para conhecermos os parceiros da nossa luta, inclusive nos pequenos municípios”, acrescenta o coordenador especial de Políticas Públicas para LGBT+, Narciso Júnior.